‘Patrimônio cultural’
Com mais de vinte minutos de atraso, Gilberto Gil assumiu o Palco Brasil para a sua primeira apresentação em uma edição de João Rock.
O relógio marcava 23h52 e, mesmo depois de mais de oito horas desde a primeira atração, o público ainda tinha energia para curtir mais uma hora da boa música do baiano.
O astro já entrou cantando “Tempo Rei” e o longo tempo de espera foi logo ignorado pelo público.
“Gilberto Gil é um patrimônio cultural do Brasil e do Mundo. Alguém que fez história com suas músicas, que embalou gerações e que são eternas. É um privilégio poder ver um show de alguém tão importante para a nossa história aqui na região”, disse Poliana Coste, de 41 anos, que veio acompanhada do marido, Cristiano Oliveira de Sousa, também de 41, em uma caravana de Guaxupé (MG).
Com a turnê “Nós a Gente”, Gil reuniu os filhos Bem e Nara para os principais clássicos da carreira, como “Vamos fugir (Give Me Your Love)” e “Esperando na Janela”. Com “Aquele Abraço”, prestou uma homenagem especial aos amigos Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso, e sambou com a mão na cintura.
O atraso foi mais que perdoado quando a multidão ovacionou o músico com gritos de “Gil, eu te amo!”, prontamente respondido com “Eu também amo vocês!” e “Obrigado, Ribeirão! Parabéns pela festa linda”.
